quarta-feira, 20 de julho de 2016

Felicidade é...


Ter uma libelinha pousada nas mãos. 

Lagoa no Gerês

Esta mesma, que estando à distancia do meu braço pousada numa rocha, aterrou nas minhas mãos, quando lhas estendi.
E ver acontecer o mesmo, nas mãos da Letícia.


 E ver que para a minha filha, também é um momento feliz.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Mochila de entretenimento s.o.s.


No aeroporto, no avião, e na sala de espera do consultório, havia crianças, umas quase bebés, outras mais crescidas, a fazerem um chinfrim desagradável. Levantam-se e viram-se cabeças, em direcção à origem do ruído, e depois em busca dos responsáveis, que o permitem.

A minha filha, incomodada, ergueu os olhos do livro e perguntou-me: - Mãe, nós também nos portávamos assim?
Não, porque eu sempre me precavi com aquilo que era necessário e útil para os entreter. Convenhamos que esperar num local sem distracções apropriadas, sentados e silenciosamente, não será próprio de crianças saudáveis. É nestas ocasiões que se lembram que têm fome, sede, vontade de correr, de sair dali.
Portanto, o truque está na prevenção; ter uma mochila ou saco, com alguns objectos sempre à mão, para determinados locais que já sabemos críticos. Pode até ficar permanentemente no carro, para evitar esquecimentos. E o que faz falta?

- Livros. Adequados a cada faixa etária, para eles lerem , ou alguém lhes ler.
- Puzzle ou jogo de tabuleiro. Existem em miniaturas, para ocuparem menos espaço. E são muito mais fofos!
- Animais e personagens em miniaturas. Para inventar histórias, em cima das pernas ou das cadeiras, e dar asas à imaginação. 
- Caderno de folhas brancas para desenhar e lápis-de-cor. Para desenhar o que apetecer ou registar o local, e alguns dos rostos que lá estão. 
- Livro para colorir. Para quando a inspiração para o desenho falha. 
- Água e bolachas secas. Porque esperar dá fome e faz sede, ou porque nestas ocasiões trincar alguma coisita entretém.

Com isto, não será necessário dar-lhes o telemóvel para as mãos. Ou silencia-los com o tablet. Desse modo só lhes reforçamos ainda mais esse gosto. E o ideal, é que os pais também não o façam, leve uma revista ou livro também para si.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Dica de leitura - Agridoce

Via Wook
Interessam-me as histórias que se passam noutras culturas, nomeadamente nas asiáticas. No caso, uma família do Bangladesh cuja personagem principal casa com um paquistanês, e se passa em Inglaterra, a partir de dado momento.

O interessante deste romance é a tomada de consciência de um certo comportamento, que vai passando de geração em geração, até que alguém decide romper com aquele, quebrando, por assim dizer o feitiço, e libertando as gerações seguintes. 
Este fenómeno acontece em muitas famílias, e a maior parte das vezes nem sequer notamos. Aconteceu na minha, sendo eu a detectá-lo e por-lhe o ponto final. Talvez por isso o livro me tenha agradado tanto. 
Uma boa leitura, fresca e despretensiosa


Título: Agridoce
Autor: Roopa Farooki
Editora: Edições Asa
Nr.págs. 232
Preço: 5€

segunda-feira, 11 de julho de 2016

- Por onde anda a KitKat?!

Cansado de ouvir a mesma pergunta, de preocupação, sobre o desaparecimento constante, e quase diário, da nossa KitKat, o meu marido respondeu-me via email, deste modo: 

Via
Espantoso. Nem a castração lhe cerceia o gosto pela liberdade. E quem a poderá culpar?

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Praias paradisíacas, aqui tão perto...

1.Praia do Camilo, Lagos. 2.Praia de Faro 3.Praia do Camilo 4.Praia do Barril 5. Graffiti em Lagos 6. Praia fluvial de Alcoutim 7. Graffiti em Lagos 9-Pôr-do-sol na praia de Faro 10 -11. Mercado de Olhão 12. Carroça de família de ciganos

Não compreendo que se façam 7, 8, 10 horas de avião para fazer praia. Se Portugal não tivesse a costa que tem, mas não sendo o caso... não entendo. 
Decolar no meio de nevoeiro, e aterrar noutra ponta do país, onde há calor e água do mar a 22º, passados 55 minutos, é o meu argumento irrefutável. 
Estas não serão as minhas férias de sonho, que nem sequer gosto de praia, mas são as dos meus filhos. E, confesso, após um longo Inverno chuvoso o Algarve revelou-se um destino muito desejado. Além disso, o Algarve não é só praia; também é família, museus, música, desporto, comida, cultura. E isto sim, já é muito mais a minha praia.

1.D.Rodrigo, doce da Pastelaria Cinderela, Faro. 3.Hambúrguer vegetariano da Hamburgueria da Baixa e prato do restaurante vegetariano  Canela e Gengibre, baixa de Faro. Igreja do Carmo e Igreja matriz de S.Pedro, casas de Faro. Âncoras da praia do Barril.

Visitamos o Museu de Lagos, com o intuito de observar o famoso "ovo cósmico", o qual conheci através do Canal História. É fascinante, chamam-lhe menir de pé, tem cerca de 7000 anos, e parece que encontraram outros na Índia e Egipto. O desenho em relevo torna-se curioso por ser um gravado inexplicável para a sua época. Fascinam-me estas coisas!

Via
   
Estas férias foram mesmo à medida do meu filho! E o ponto alto foi a travessia do Guadiana em slide, de Sanlúcar para Alcoutim. O meu rapaz, normalmente tão sossegado, adora estas emoções. A Letícia ficou bastante aborrecida por não poder fazer, tem que crescer mais um pouco. Só a partir dos 14 anos. Lá teremos que voltar, não é?




A equipa é muito simpática e profissional. A experiência é única no mundo, por ser transfronteiriça, e talvez por isso tem atraído pessoas dos quatro cantos do planeta.
Além de que o passeio entre as duas localidades face a face é muito bonito, e a praia fluvial de Almeirim um refrigério após a tirolesa, em dias quentes.
Convenhamos que o Algarve tem muito mais do que praia, proporcionando férias inesquecíveis. E foi o caso. 

terça-feira, 5 de julho de 2016

A capacidade de rir de si mesmo

Há pessoas que se levam mesmo muito a sério; e eu queria escrever uma frase igualmente séria, e profunda, à altura de tanta seriedade. Mas só me ocorre que a seriedade dessas pessoas me diverte quase tanto, quanto eu me divirto não me levando a sério.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

O Museu do #@$%

Museu Municipal de Faro
Nós a passarmos em frente ao Museu, e digo eu: - Olha que interessante, nunca visitamos este! 
Já antevendo o programa eminente, murmura a Letícia ao meu lado, só para mim: - Também achas todos os museus interessantes, mãe. Nem que fosse o museu do cocó!