sexta-feira, 22 de abril de 2016

Relativo

Não há como a doença para inquietar o coração de mãe. Ver o filho prostrado pela febre, apático e sem apetite, transforma-me no oposto, agitada e em estado de alerta. E para mais a duplicar, coisa que nunca antes tinha acontecido- em 15 anos de maternidade- acontecendo este Inverno ( Primavera só no calendário), pela segunda vez. 
Nada de grave, apenas viroses. E penso nas mães do passado, que perderam filhos devido a doenças actualmente corriqueiras, tratadas com medicação de Parafarmácia. E penso nas mães de hoje, com filhos afectados por doenças realmente graves. 
São estados mentais, quota de preocupação, grau de dor, a um nível que a imaginação não alcança.