segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Uma Árvore Nativa no Gandarela


Via Ikebana Flores
 Em Dezembro recebi um presente especial: uma muda nativa foi plantada, em nome do Mãe... e muito mais, na Serra do Gandarela, no Brasil. Apenas porque aceitei o convite do Ikebana Flores, divulgando uma campanha em que acredito. E acredito também que todos os contributos são  importantes, até os mais pequeninos.  
Senti-me imensamente grata por pertencer a este movimento. Quem sabe para a próxima campanha, não se junta a nós?!
"A campanha Plante Uma Árvore” teve mais uma etapa concluída, no dia 29 de novembro de 2014, realizada em Rio Acima – MG no “Pé da Serra do Gandarela”. Ipê branco, ipê Crioulo, ipê amarelo, mogno, jacarandá, sucupira, aroeira, peroba, jequitiba, entre outras mudinhas nativas foram semeadas no bioma do cerrado do Gandarela, em nome de um blogueiro ou site apoiador, contabilizaram 307 mudas nativas plantadas durante todos os plantios.
A Comunidade Mãe e Muito mais publicou um post sobre a campanha Plante Uma Árvore e deixou sua árvore nativa no Gandarela.
A floricultura SP Ikebana Flores irá plantar em nome de todos os blogs e sites que noticiarem essa causa, para informar a população a respeito do monopólio da mineração, que devasta a serra do Gandarela.
Estamos fazendo a nossa parte, e você?
Entramos para a 4ª. fase do plantio e também estamos doando mudas do cerrado durante a campanha, basta vir a Ikebana Flores Av. Getúlio Vargas, 1697, Savassi, Belo Horizonte-MG.
Até o próximo plantio.  AJUDE ESSA CAUSA!  "

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Educar para um Natal mais Espiritual

É queixa corrente, o consumismo e materialismo do Natal. Funciona como pretexto que desencanta a época, lhe tira o brilho e a torna um evento comercial.
E quem são os responsáveis? Todos aqueles que compactuam com a situação, mantendo um tipo de Natal que criticam. Dizem-se enredados, impotentes. E por isso, continuam a comprar, a encher as lojas e centros comerciais. Continuando a perpetuar um ciclo que se estende às próximas gerações. Porque é isso que estamos a fazer, a educar os nossos filhos nessa forma de celebrar o Natal.

Bem sei que é difícil mudar as formas de viver esta época. Porém, podemos chegar a um compromisso; equilibrar um pouco mais as coisas. E como o faremos, então? Dando a conhecer outras formas de celebrar o Natal. Sendo solidários, por exemplo, e envolvendo os nossos filhos nessas acções.
Há áreas que lhes são naturalmente queridas, e podemos explorar esse filão, tal como:


- Fazer uma doação a uma instituição de animais de companhia. Lista para todo o país, aqui.
- Apadrinhar um animal no Zoo de Lisboa e Zoo da Maia
- Ajudar a realizar um sonho a crianças com doenças graves, em Make a Wish
- Contribuir para que outras crianças usufruam de direitos básicos, na UNICEF
- Fazer doação de roupas e brinquedos usados, lista de instituições, aqui.

Acredito que envolver os filhos nestas actividades os tornará mais conscientes dos seus privilégios, gratos pelo que possuem, frequentemente sem lhes darem o devido valor, e os forma como melhores cidadãos.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Dicas de Livros Infantis para Ler e Oferecer

Via
Estes presentes nunca são de mais; há sempre espaço para mais um livro, transportam-se facilmente, e para comprá-los sem sequer é necessário sair de casa! Além de que ensinam e divertem, proporcionando momentos inesquecíveis.

Um livro que ensina o abcedário, oferecendo palavras pouco convencionais para cada letra, enquanto desafia o sono. Mas acho que não é assim tão aborrecido.

 ABZZZZ...
Autora: Isabel Minhós
Ilustrações: Yara Kono
Planeta Tangerina
Pág: 32

Via
Na sala de aulas o Fred sente-se intimidado pela a professora, pois ela fala alto, grita, não deixa atirar aviões pelo ar, etc. . Porém, um certo dia encontra a Dona Lurdes no jardim e tem uma bela surpresa; afinal, a professora também é...

A minha professora é um monstro
Autor: Peter Brown
Orfeu Negro


Via
Este livro chamou-me a atenção pelo título e pela capa; o ar leve da menina e a palavra "museu" combinam? Normalmente não, mas como eu gostaria que combinassem! E tem sido isto mesmo que tenho tentado ensinar aos meus filhos.
Esta menina visita um Museu e interage com as obras de arte de uma forma extraordinária. Os museus são assim, despertam-nos sentimentos, sensações e ensinam-nos imenso. Ah, e podem ser divertidos também.

 O Museu
Autora: Susan Verde
Ilustrador: Peter H. Reinolds
Pág: 32
Editorial Presença

Via
A mata localiza-se entre Almada e Sesimbra, onde vivem vários animais que encarnam as características dos humanos, dentre as quais, o medo. E cada qual com uma personalidade impar e encantadora.

A Mata do Medo
Autor: Álvaro Magalhães
Ilustradora: Cristina Valadas
Pág: 96
Assirio & Alvim


A história de uma girafa que andava sempre com a cabeça nas nuvens, e se alimentava de estrelas. Entretanto, faz amizade com uma galinha do mato que também por lá andava e algo de inusitado acontece. 
Gostei imenso da história por me lembrar dos meninos que acusamos de andar sempre com a cabeça no ar. E de todas as coisas que vivem nas estrelas, como anjos e seres queridos que já partiram.

A girafa que comia estrelas
Autor: José Eduardo Agualusa
Ilustrador: Henrique Cayate
D.Quixote

Via
Certo dia, o Duarte encontra no estojo uma série de cartas dirigidas a si, escritas pelos lápis de cera. Reclamam por serem muito usados, pouco usados, ou pintarem sempre o mesmo. Um desafio à criatividade, será colocado ao menino. Aos meninos!

O Dia em que os Lápis Desistiram
Autor: Drew Daywalf
Ilustrador: Oliver Jeffers
Orfeu Negro


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Hall de entrada de Natal


A decoração de Natal cá em casa tem sido feita por fases. Admito, este ano não entrei no modo Natal como habitualmente, e isso aliado ao facto das crianças terem testes nesta altura, provocou um atraso excepcional.

Portanto, surpreendi-me a mim mesma, ao ousar, e usar, cores menos convencionais, sendo elas o rosa fuchsia, o verde e o azul turquesa. E não é que resulttou? É verdade.


Os quadros, que já estavam pendurados na parede, foram embrulhados com papel de fantasia e decorados com fita de tecido verde.
Imprimi as figuras do Presépio*, que recortei e colei, para dar um efeito 3D, e emoldurei.
Enchi um prato de pé alto de bolas coloridas.
Juntei uma rena que comprei prateada; nada que um banho de spray rosa não resolvesse.
Lanternas colocadas em prato branco, para as destacar mais ainda. E uma poinsétia cor-de-rosa, coisa que um dia poderia ter jurado nunca entrar em minha casa. Ainda bem que não jurei, porque fica mesmo muito bem!

Gostei bastante do resultado. Um hall  de Natal  mais fantasioso e menos tradicional, que tem surpreendido a todos. Até a mim.


*Presépios para download no 36th Avenue

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Uma questão de semântica que faz estatística?

Vi nas Notícias que os portugueses são quem mais consome antidepressivos, na Europa. Indagadas sobre o assunto, as pessoas na rua, apressam-se a apresentar argumentos para tanta depressão. Nem vou repeti-los, pois já todos os conhecemos de cor.

Fiquei a pensar... já não há pessoas tristes? Nem infelizes? Apenas deprimidas. O que é uma pena, pois da tristeza ou infelicidade trata-se o próprio, não dependendo de mais ninguém. E geralmente, não é mal que sempre dure.
Já para a depressão, é necessário um médico e uma Farmácia, de quem ficamos dependentes  demasiado tempo, senão mesmo para sempre.

Tivesse sido a Depressão achada mais cedo, e o Fado não teria ganho a voz do queixume, que expurga as tristezas e infelicidades da alma lusa.



sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Centro de Mesa de Natal


Não há nada mais simples e prático de fazer do que o centro de mesa de Natal! Basta recolher pela casa um par de enfeites, junta-se uns ramos verdes, e pronto. 
Assim sendo, todos os Natais podemos mudar e variar. Este ano, o nosso centro de Natal é assim.



Material:
Uma jarra de vidro larga
Verdes
Uma vela
Fio Norte
Uma tira de serapilheira

E vai tudo para dentro da jarra!
Mais fácil do que  isto é impossível, certo?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O Fracasso do Ranking das Escolas 2014

E todos os anos somos brindados com o ranking das melhores e piores escolas deste país, como se fosse uma referência para ser levada a sério. E mais uma vez, as escolas privadas ocupam os primeiros lugares.
Fosse o estudo realizado com equidade, seria com certeza útil. Apresentaria motivos de reflexão, exemplos a seguir. Como não é o caso, não lhe vejo outro objectivo senão o de exaltar as escolas privadas, e menosprezar as públicas.

Não é possível comparar situações tão díspares. As escolas públicas  recebem todo o tipo de alunos (têm que ser obrigatoriamente inclusivas), sejam eles provenientes de meios desfavorecidos, de famílias problemáticas, hiperactivos, autistas, ou com défice de aprendizagem, de raças e etnias diferentes, acumulados em turmas numerosas, que mesmo em Apoio continuam a ser excessivos. Onde os alunos não são expulsos, senão muito raramente, e quando isso acontece já é tarde, sendo casos de extrema gravidade.
Enquanto nas escolas privadas, onde os alunos são seleccionados, oriundos de famílias com poder económico e intelectual, convidados a sair se lhes derem motivo para tal, com carga horária acrescida imposta por lei, com acesso a explicadores, etc., tudo se conjuga para que o sucesso escolar seja atingido.

Pensar simplesmente que se deve à qualidade dos professores ou à gestão da escola é isso mesmo: simplicidade.
Como comparar circunstâncias tão desiguais? Estas escolas de topo são um embuste. E este estudo uma falácia.
Há outros estudos que desmontam as maravilhas das escolas privadas; como este, sobre a inflação das notas no ensino privado, que permite a cada aluno com um valor a mais subir 471 posições na lista de acesso, no curso de Medicina, Porto, por exemplo.
Ou aquele outro estudo ( elaborado por uma Universidade) demonstrando que após a entrada no Ensino Superior, os alunos vindos do ensino privado, com notas mais altas, não as conseguem manter. Ficando inclusivamente abaixo das notas dos alunos oriundos do Ensino Público, agora sim, em igualdade de circunstâncias de ensino, professores, métodos, etc.

A Escola Pública tem, no geral, qualidade, excelentes docentes, que trabalham frequentemente em instalações degradadas. Proporciona aos nossos filhos uma vivência mais diversificada e rica, ajudando-os a absorver conceitos, como o respeito pela diferença, que os tornarão melhores seres humanos.
Sem dúvida que na Escola Pública a aprendizagem é mais abrangente a todos os níveis.

Mas isto interessa a quem?!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Dicas de Leitura Infanto-Juvenil ou de Presentes de Natal

via
São sempre os meus presentes preferidos, seja para dar seja para receber. E constam sempre da lista de pedidos dos meus filhos. As escolhas recaem sobre os gostos literários deles, saltitando entre o infanto e o juvenil.

A Letícia recebeu este livro de presente de Natal, no ano passado ( luxo dos luxos, com dedicatória do autor!), e pela vontade demonstrada em lê-lo, aproveitando todos os momentos livres que tinha, fiquei muito curiosa e li-o também. Gostei muito.

Tinha seis anos quando percebi que o mundo não rimava comigo e experimentei a dolorosa solidão dos diferentes." Assim começa este diário romanesco de um rapaz de nove anos a contas com a sua lista de mistérios: Deus, o Céu, o Inferno, a Morte, a Poesia, o Amor... Ele lança um olhar impiedoso à vida adulta, enquanto vive os júbilos e as angústias do enamoramento e se vê envolvido num caso policial em que não falta um crime e um suspeito muito insuspeito. E pelo meio… Há vida depois da morte? Quanto pesa uma alma? Porque é que é tão difícil ser feliz? A realidade é só uma? E a vida, é uma linha reta, a direito, ou é um círculo perfeito?

Autor: Álvaro Magalhães
Ilustadora: Patrícia Furtado
Eidtora: Leya/ ASA
Pág.202

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 Surpreendeu-me quando a Letícia começou a ler este; para além dos meus filhos nunca terem gostado da colecção "Uma aventura", este é escrito em forma de cartas, entre dois amigos, com poucos diálogos, e pareceu-me bastante denso. De facto, a Letícia intercalou a leitura deste com outros, no entanto leu-o até ao fim.


João e Joana conhecem-se desde sempre, têm uma relação muito profunda e o hábito de contarem tudo um ao outro. Nas férias grandes separaram-se mas mantiveram a conversa à distância. E a conversa tornou-se especialíssima porque ambos viveram experiências fortes. «O grande êxito da noite foi o lançamento de uma música que tem todas as condições para se tornar indispensável nas festa de aldeia e não só. O refrão é assim: Ó cobra surucucu / pica em todo o lado / menos no cusurucucu. Toda a gente se pôs a dar ao rabo, a rir e a cantar em coro. Sabes o que eu fiz? [...]» João «Só não te contei antes porque me foi difícil enfrentar o problema. Tentei iludir-me, pensei que eram fantasias, mas o caso agravou-se e já não é possível ignorá-lo. Preciso imenso de desabafar, vou direita ao assunto [...].» Joana.

Autor: Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Editora: Caminho
Pág.262


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Este li-o também, não resistindo ao autor e ilustrações. Gostei imenso. 

A História do Senhor Sommer" é uma fascinante viagem aos episódios mais recônditos da nossa própria infância — os lugares mágicos onde nos refugiávamos do mundo dos adultos, as tentativas desesperadas para nos equilibrarmos numa bicicleta demasiado grande, o receio do mau génio da nossa professora ou a primeira desilusão de amor. 

Autor: Patrick Suskind
Ilustrador: Sempé
Editora: Sextante Editora, Lda
Pág. 102

via
Daqueles livros com os quais as "crianças" podem identificar-se, devido a algumas situações, foi o caso da Letícia. Para além da paixão pelo chocolate!  Entretanto, já me sugeriu mais livros desta colecção, para o Natal. 

A Paixão de Cherry (As irmãs da caixa de chocolate) de Cathy Cassidy - A vida de Cherry Costello está prestes a mudar para sempre. Ela e o pai vão mudarse para Somerset, onde a espera uma nova mãe e irmãs novinhas em folha.
No primeiro dia da sua nova vida, Cherry encontra Shay Fletcher: com a pele bronzeada e olhos de cor verde-mar, ele é o tipo de rapaz que deveria trazer escrito na testa: "Não te aproximes que te apaixonas".
Mas Shay já tem uma namorada: a nova meia-irmã de Cherry, Honey. Cherry sabe que a sua amizade com Shay é perigosa - pode destruir tudo. Mas isso não significa que ela tenha de ficar longe dele…


Autor: Cathy Cassidy
Editora: Civilização Editora
Pág.282

 
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A Letícia ficou encantada com o livro, identificou-se diversas vezes, e achou que as dicas faziam todo o sentido. A mim pareceu-me que o bom senso estava perfeitamente plasmado na escrita. Dicas provenientes de médicos, professores, psicólogos, e outros especialistas. E por vezes, os livros pesam mais do que as palavras da mãe, ou de outro adulto com suposto ascendente. 

Ainda não és adolescente, mas também já não és nenhuma criança: nem sempre é fácil ser uma rapariga entre os 9 e os 14 anos! Sabes como ultrapassar as tuas pequenas dúvidas e as tuas grandes preocupações? Aqui está finalmente o guia que responderá a todas as tuas perguntas.

Como fazer amigas? Como conseguir algumas poupanças? O que fazer para ser menos tímida ou ser mais autoconfiante? O que se passa ao certo durante a puberdade? Como dizer a um rapaz que o amas? Quais são os segredos para te dares bem com os teus irmãos e as tuas irmãs? Como ter bom aproveitamento na escola? Este guia contém respostas de especialistas, testes que te permitirão fazer uma avaliação de ti mesma e muitas dicas de raparigas da tua idade para te sentires bem contigo própria. 


Autor: Séverine Clochard,
Ilustrador: Cécile Hudrisier, Anne Gullard
Editora: Editorial Presença
Pág. 228


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O primeiro de uma trilogia que cativou o Duarte desde o princípio, não sossegando enquanto não a leu toda.
 

Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Todos os Distritos estão obrigados a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos Jogos da Fome - um espectáculo sangrento de combates mortais cujo lema é «matar ou morrer». No final, apenas um destes jovens escapará com vida… Katniss Everdeen é uma adolescente de dezasseis anos que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, um acto de extrema coragem… Conseguirá Katniss conservar a sua vida e a sua humanidade? Um enredo surpreendente e personagens inesquecíveis elevam este romance de estreia da trilogia Os Jogos da Fome às mais altas esferas da ficção científica. 

 Título: Os jogos da Fome: Em chamas
Autor: Suzanne Collins
Editora: Editorial Presença
Pág. 265