sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Give a Little Love



Desde que vi no FB, não me sai da cabeça.
É que eu acredito mesmo nisto!

Podia discorrer sobre aquelas frases clichés, tipo " gentileza gera gentileza", ou "ensina-se melhor pelo exemplo", mas prefiro aquela outra frase, também cliché "uma imagem vale mais do que mil palavras".

Tenham um óptimo fim-de-semana!

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Até quando acreditar no Pai Natal?



Quando criança adorava a ideia do Pai Natal. De tal forma que quando uma amiga, que tinha irmãos mais velhos, me disse que ele não existia, não acreditei. Fui perguntar à minha mãe, e como ela achou que já estaria na hora de eu saber, confirmou. Lembro-me da decepção enorme, e da dificuldade que tive em aceitar essa notícia.

No entanto, continuo a pensar que a fantasia do Pai Natal é muito boa, enquanto dura. Por isso, também envolvi os meus filhos nessa crença, e constatei que a viviam exactamente como eu, e como qualquer criança. Quando o Duarte entrou para a escola temi que os colegas, lhe desvendassem o segredo. O que para nosso alivio não aconteceu.
Outros Natais vieram e as crianças iam-me contando que o colega y ou amigo X, diziam  não acreditar no Pai Natal, ao que eu respondia, com a intenção de retardar a resposta definitiva, que talvez não tivessem a capacidade de acreditar no invisível.

No ano passado, quando o Natal se aproximou, e as conversas sobre presentes, entre as crianças ficaram na ordem do dia, a Letícia disse-me que na turma dela já ninguém acreditava no Pai Natal.
Lembro-me perfeitamente desse momento. Olhei para o Duarte, antes de responder, porque sabia o quanto lhe era cara a ideia do velhinho das barbas brancas. E seguindo o meu mote habitual ( se têm maturidade para perguntar, têm para saber), ia a confirmar, quando o Duarte me interrompeu apressadamente:
- Não quero saber da tua turma, Letícia; eu acredito, e quero continuar a acreditar, no Pai Natal.

A Letícia olhou para mim e eu encolhi os ombros ligeiramente, num sorriso cúmplice. Mais tarde conversamos as duas, e eu confirmei-lhe que realmente o Pai Natal não existia, que eram os pais que davam os presentes. Contei-lhe a minha própria experiência sobre ter descoberto essa verdade. Perguntei-lhe se teria preferido nunca ter acreditado no Pai Natal; ela respondeu que não, que tinha gostado muito dessa fantasia. Combinamos que não falaríamos nada sobre o assunto com o Duarte, porque ele ainda não estava preparado para aceitar a inexistência do Pai Natal.
Enquanto a irmã mais nova estava.

E assim, o Duarte passou um último Natal, vivendo essa fantasia. Tinha 10 anos. Logo depois, ele mesmo tomou a iniciativa de conversar comigo sobre o Pai Natal e verbalizou aquilo que já intuía há muito (e ouvira dos amigos, mas optara por ignorar); e rematou a conversa dizendo:  - É pena que o Pai Natal não exista; é que assim, nós tínhamos presentes dele, e dos pais!

Não acho que seja nenhum drama acreditar no Pai Natal, e um dia ser confrontado com o facto de ser apenas uma história, e que são os pais a oferecerem os presentes.

Pelo contrário; é uma história maravilhosa, que torna o Natal ainda mais mágico para as crianças, e para os adultos que as rodeiam, ao vivenciarem aquela alegria.

Na minha opinião, não existe idade para deixar de acreditar no Pai Natal; como em tantas outras coisas, a maturidade de cada criança é o indicador que regula esse momento da revelação. Pena é que a capacidade de fantasia das crianças, actualmente, parece acabar cada vez mais cedo!

Até breve!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Entrada ( hall ) de Natal Low Cost

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Ainda recentemente mudei a entrada da casa para o Outono, e já ando a pensar em mudá-la novamente. No primeiro de dezembro é tradição fazermos a decoração de Natal; as crianças já falaram nisso, aguardam ansiosas por esse dia.

Entretanto, eu tenho visto algumas ideias muito giras, para me inspirarem este ano. Gosto que seja diferente em todos os Natais, sem contudo arruinar orçamentos. O truque está em usar coisas que já tenho, que reunidas adquiram um ar de Natal. Como esta primeira entrada; o espelho debruado com verdes, uma jarra de amarilis, e uma escultura de veados, com guizos vermelhos.
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Esta proposta é muito fácil de executar; bastidores e tecidos com motivos natalícios, para a parede. As letras podem ser feitas no computador e recortadas em cartolina, para fazer a bandeirola no espelho. E depois é só encher os frascos, jarras e compoteiras da casa com bolas decorativas das cores de Natal.

Via
Esta opção em dourado e branco, é um clássico simplicíssimo. E o resultado é excelente!
Estamos na época das podas, é só guardar alguns ramos secos ( eu já tenho!)  para encher uma jarra e decorar.
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Gosto imenso desta opção, semelhante à anterior, porém a diferença está nas cores, mais alegres. Sem dúvida que os meus filhos haveriam de preferir esta.

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Este conjunto de castiçais, alguns livros, e um ramo de canos secos, com alguns objectos extra, proporciona um ar clássico, que me agrada; só lhe acrescentaria algum apontamento mais natalício, como um anjo, por exemplo.

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Gosto muito desta escolha de cores. Além disso, é outra alternativa muito fácil de executar. No entanto, nestas cores, para a minha entrada não ficaria bem, um bordeux e dourado seria antes a opção. É o que tem de bom sermos nós a fazer as decorações, podemos sempre adaptar à decoração da nossa casa.

Se tenciona mudar a decoração da entrada e não tem ideia de como o fazer faça uma pesquisa e decida o que quer reproduzir.
Passe para uma lista os materiais que vai precisar. Inclua nessa lista os objectos que já tem; sobre os que lhe faltam, pense em alternativas que tenha em casa, para os substituir. Pode ainda renovar o aspecto dos velhos objectos, pintando-os com tinta em spray, ou pulverizando com purpurina.

A decoração de Natal pode ser renovada a custo zero, sim!

Até breve!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

"Aliviar" o Pai Natal



Não gosto dos desenhos animados do Family Guy. Parece que estou a publicitar a série, mas não. Nunca vi um episódio completo, porque ao fim de alguns minutos estou agoniada, enjoada. Muito menos gosto que os meus filhos vejam; no entanto, isso não impede que o Duarte goste, e já o tenho apanhado diversas vezes a ver. O que leva  sempre à mesma conversa: é muita violência, gratuita, influencia negativamente, não transmite valores que nós promovemos, etc.

Porém, há dias, numa dessas ocasiões em que o Duarte estava a ver a série, eu entrei exactamente num momento que me fez parar e nada dizer; era sobre o Natal. Stewie estava decidido a matar o Pai Natal, ignoro o porquê, quando foi apanhado de surpresa, por um Pai Natal aliviado pela libertação que Stewie lhe trazia.

Segundo o Pai Natal, estava exausto, tinha chegado ao limite. Inicialmente, o seu trabalho era gratificante, ele e os duendes faziam brinquedos de madeira, durante todo o ano; porém, com o tempo, o aumento demográfico, e a exigência das crianças, que agora só pedem telemóveis e ipods, aumentando a poluição produzida pela fábrica, tornou-se insuportável.

Os duendes propagaram-se geneticamente, e daí resultaram verdadeiras aberrações, que trabalham noite dia, para morrerem de exaustão, e serem subsituidos por outros.
Por isso a Morte parecia-lhe uma excelente solução.

Não vi o episódio todo, sei que Stewie andou a distribuir os presentes, pelo Pai Natal, mas fiquei a pensar.

Até o Pai Natal do Family Guy está farto deste Natal consumista e materialista!
Pelo menos nisto, concordamos.

Tenham uma óptima semana!

sábado, 24 de novembro de 2012

Receita para o fim-de-semana: Bolo fofinho de limão

O meu marido fez-me prometer que postaria a receita deste bolo como "bolo da Teixeira"; porque lhe fez lembrar imenso o sabor do Biscoito da Teixeira. Feito. De certo modo.

Já lhe aconteceu querer fazer um bolo e não ter manteiga? A mim também. E não ter ovos? Mais complicado, mas a mim também. Este bolo não precisa desses dois ingredientes. E é vegano, embora eu tenho alterado uma coisinha. O aroma encheu a casa, e todos gostaram.

 Bolo Fofinho de Limão

Ingredientes:

3 chávenas de farinha de trigo
2  chávenas de açúcar cristal
3/4 de chávenas de óleo
2 colheres (café) de bicarbonato de sódio
4 colheres (chá) de fermento em pó
1 pitada de sal
1 colher (sopa) de essência de baunilha
1 1/2 colher (sopa) de vinagre branco
1 1/4 xícara de leite vegetal ( usei de leite de vaca!)
Sumo e raspas de 1 limão

Como fazer:

Misture os ingredientes secos e adicione o vinagre e a essência de baunilha. 
Amorne um pouquinho o leite vegetal e acrescente aos poucos o leite alternando com o óleo. Misture bem até formar uma massa homogênea.
Acrescente então as raspas e o sumo do limão. Esta massa não necessita do uso de batedeira, pois não é necessário bater muito, apenas o suficiente para misturar bem os ingredientes e homogeneizar a massa, que deve ser mais pastosa do que líquida. 
Unte uma forma com buraco no meio e leve ao forno pré-aquecido para assar por aproximadamente 40 minutos. 
Faça o teste do palito para ver se o bolo está bem assado.
 
A receita veio do Cantinho Vegetariano. 
 
Tenha um doce fim-de-semana!


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Bebé Gourmet – Comida a sério para crianças


Via Bebé Gourmet
Há uns tempos estava a ver um daqueles concursos de culinária na televisão, quando o desafio aos pretendentes a chef, era criar um prato infantil. Perante a proposta de cada um deles, tive que me rir um bocadinho, concluindo que certamente não seriam pais!

Quando cozinhamos para os filhos temos outra noção, outras preocupações, e outros objectivos; queremos que os nossos filhos comam tudo o que está no prato, mas também que o façam de bom grado, integrando uma alimentação saudável e saborosa.

Infelizmente, nem sempre para as mães que trabalham fora de casa, é possível tratar desta questão com o cuidado que gostariam. E foi exactamente por sentirem essa dificuldade que duas amigas, com filhos e vida profissional, tiveram a fantástica ideia de criar o Bebé Gourmet.

Quando recebi o convite para visitar a cozinha, e li a informação relativa a este serviço, rendi-me totalmente ao conceito aqui aplicado.
Os ingredientes são frescos, de origem biológica. A congelação de algumas refeições (as que são para encomendas) é feita num abatedor de temperatura, onde a descida súbita de temperatura, permite preservar os alimentos mantendo-lhes todas as propriedades e isentando-os de bactérias. Aliás, este departamento está entregue a uma engenheira alimentar que me pareceu muito empenhada e competente.
As ementas são caprichadíssimas; uma combinação rigorosa de quantidade e qualidade em termos de nutrientes necessários à alimentação das crianças.
A comida não tem sal, nem açúcar, que é substituído por ervas aromáticas, e o açúcar da própria fruta.
O aspecto é maravilhoso, confesso que eu, como adulta, babei com a ementa e posteriormente com a visualização dos pratos confeccionados. Não tenho dúvida alguma que aquelas propostas serão do agrado das crianças! Aliás, foi-me dito que todos os colaboradores comem da mesma comida e que é óptima.

As ementas semanais podem ser consultadas no site; os clientes têm ainda a possibilidade de adquirir as refeições no local, diariamente, ou então encomendar de segunda a sexta-feira, com entrega ao domicílio, desde que o valor da encomenda seja superior a 20€. Os preços variam de 0,95 a 2.60€. Há dois pratos do dia, e mais quatro à escolha.
A oferta inclui sopa, prato principal, e sobremesa.
O serviço é muito simpático e prestável, fiquei com uma óptima impressão da equipa.

Esta minha visita relâmpago a Lisboa mostrou-se muito produtiva; para além da conferência de Gordon Neufeld, visitei o Bebé Gourmet, e ainda me encontrei com a Patrícia! Encontrar amigos nas minhas viagens faz toda a diferença, é a cereja em cima do bolo.

Para terminar, os filhotes da Patrícia foram os meus avaliadores, relativamente à comida do Bebé Gourmet. O comentário foi o melhor: “ É muito bom. Parece comida caseira!”

Porque as ideias boas merecem ser divulgadas e promovidas (para mais quando criam empregos!) façam circular a novidade: O Bebé Gourmet pode ser A solução que muitos procuram!

Até breve!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ainda não chegou o inverno. Aaaaa...tchim!

Via
 Há dias, estava eu e a Letícia, sentadas no sofá, a ver um filme, quando ela diz: 
- Acho que já estamos no inverno!
Olhei lá para fora e vi a chuva a cair. Há vários dias que chovia copiosamente. 
- Borque dizes isso? Não…ainda esbamos no Outono. Respondi, enquanto apertava o nariz vermelho e dorido, com o trigésimo lenço de papel.
- Então, está frio, e já dormimos com o saco de água-quente. Explicou, enquanto se aconchegava a mim, e puxava a mantinha.

Pus-me a pensar. Afinal, já pus os edredons nas camas (na minha: edredon, saco, cobertor plus humano!), já aqueço água para os sacos; já ligamos o aquecimento e usamos a mantinha no sofá.

E já fui contemplada com a primeira constipação da época!

Confesso, o inverno é uma estação que não me agrada particularmente. ( Nem sequer porque as roupas não me fazem gorda!)

A minha reflexão filosófica sobre a entrada do inverno, continua aqui, Blog do ConsultaClick. ( diálogos com bolinha e tudo! Marotos...não é nada disso!)

Até breve.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Seis dicas para reusar roupa de verão no inverno

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Fiquei triste, quando os meus jeans preferidos se rasgaram no verão passado. Por isso, quando vi esta imagem, achei que tinha encontrado a solução perfeita. Não é certamente adequado a um ambiente formal, mas para o fim-de-semana, ou saída com amigos, é uma excelente solução.

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O branco é uma das cores tendência para o frio, o chamado "branco de inverno"; então é só respescar as peças brancas do verão e encrementá-las com peças mais quentes. Duas peças para as mais ousadas, como na proposta da imagem, ou apenas uma.

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Uma camisola de algodão pode ser costumizada com aplicações em metal, como essas, compradas na retrosaria, e ganhar um aspecto totalmente diferente. Parece outra!

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As camisolas grossas, tricotadas à mão, ou com aspecto de o serem, em tamanho superior ao que habitualmente vestimos são incontornáveis, desde o inverno passado. Encontram-se nos roupeiros do marido, pai e irmãos. Talvez a ganhar traça! Está na hora de arejá-las.

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Outra forma de renovar uma camisola, é aplicando-lhe uma gola; a oferta em estilos, materiais e preços é imensa. Muda de gola, muda de camisola!

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Usar todas as blusas de verão, acrescentando-lhe cachecóis e lenços volumosos. Para aquecer e dar um up ao look.

Propostas low cost para um guarda-roupa de outono/inverno renovado.

Até breve!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

"Vinculos fortes, filhos felizes" - A conferência


Conforme previsto, assisti na passada sexta-feira à conferência de Gordon Neufeld, subordinada ao tema Vínculos fortes, filhos felizes.
Tive ainda a grata surpresa de ser abordada por uma leitora do blogue, a Sónia, que aceitou o convite que aqui deixei para este evento. É muito gratificante conhecer pessoalmente quem lê o Mãe...e muito mais, e ser a destinatária de palavras tão gentis. ( Muito prazer, Sónia! A conferência valeu a pena duas vezes! )

Resumidamente, sobre a conferência. 
Começou Gordon Neufeld por afirmar, que provavelmente já sabíamos o que  iria dizer, ele estava apenas a dar-lhe nomes. De facto, o tema desenvolvido não foi novidade para mim, havendo claro algumas abordagens mais inéditas, por não pertencerem à minha realidade.

Segundo o autor, ao contrário do que muitos apregoam por aí,  o Estado não pode substituir a família na educação dos filhos; deve, sim, proporcionar condições às famílias, para que eduquem os filhos, sem lhes tirar o lugar.

A ciência defende actualmente que é através da emoção que se aprende, por isso os laços entre pais e filhos devem ser fortes e íntimos. Muitos filhos são verdadeiros enigmas para os pais, porque houve uma transferência da ligação dos pais, para a tecnologia e para os seus pares.

A intimidade tecnológica é mais viciante do que o tabaco e o álcool, mas não satisfaz. Os pares não podem ocupar o lugar dos pais, pela falta de conhecimento, sensatez e maturidade. Aliás, o número de vocábulos utilizado pelos adolescentes está a diminuir, exactamente, por estes comunicarem praticamente apenas entre eles.

"A imaturidade é a epidemia do nosso tempo"; como os pais não têm tempo para construir essas ligações com os filhos, escusam-se a dizer-lhes "não", julgando poupar os filhos, estão no entanto a retirar-lhes a possibilidade de enfrentarem a frustração, e de sentirem determinados sentimentos como tristeza, solidão e rejeição. Os filhos precisam de chorar ( e de ser confortados pelos pais!), de passar por esses processos de cura para amadurecerem.
O número de crianças a sofrer de ansiedade é crescente, porque  lhes falta vinculação. E eles fogem da vulnerabilidade, por não saberem lidar com ela.

Nós não precisamos de saber as respostas, para os nossos filhos, mas ser as respostas.  Os nosso predecessores também não sabiam as respostas, apenas faziam bluff. Porém, as coisas pareciam funcionar porque cumpriam determinadas funções vinculativas, não tão evidentes na actualidade, devido à falta de tempo.

Para educar bem os filhos, devemos, portanto, ler uma forte ligação com eles; Gordon Neufeld, fala em "possuir os seus corações". Demonstrar-lhes que eles contam para nós, cativá-los, dizer-lhes não, e fazermos pontes para o próximo momento, o próximo encontro ( - Até amanhã! Encontramo-nos no teu sonho! etc).
Esta forma de actuar junto das crianças é mais natural no contexto da família, do que no de Estado.

Pessoalmente, sei que a vinculação que tenho com os meus filhos permite chegar até eles com uma grande facilidade. Conheço-os o suficiente para saber que alguma coisa se passa, que algo os preocupa, ou entristece.
Sei como falar com eles, levando-os a fazer o que acho correcto, com a anuência deles, não como imposição. Por isso, sim, só posso concordar que a educação bem sucedida se faz partindo do amor.

O Auditório Montepio estava lotado, e justificadamente. Os meus agradecimentos pelo convite aos Filhos Felizes, e parabéns pela iniciativa. Urge divulgar mensagens deste teor, para bem das famílias, e nossa sociedade.

Tenham uma óptima semana!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Agora é que é: 10 coisas simples para uma casa feliz


Em seguimento do texto anterior, fiquei a pensar nas coisas simples que me fazem feliz em casa. Parece-me que dependendo da estação, as coisas podem mudar ligeiramente. No entanto, como estamos no tempo frio, a minha reflexão vai nesse sentido. 
Há pessoas que não apreciam estar em casa, eu gosto imenso, sou assumidamente muito caseira. 

Claro que sendo a casa um prolongamento, ou reflexo da pessoa que a habita, isto pode ser muito relativo. Portanto, partindo do principio que a casa está arrumada, com as camas feitas, e organizada, as dicas são as seguintes:

1º Decore com flores. 
Um arranjo ou uma jarra de flores, na entrada, na sala, ou naquela divisão da casa mais frequentada faz toda a diferença. Se tem flores no jardim não hesite em as cortar, ou então peça a algum familiar ou amigo, que tenha. Se tiver que comprar, pergunte na florista a durabilidade das flores, e opte por aquelas que ficam frescas durante mais tempo; porque as flores não são propriamente baratas.

2º Destaque objectos emocionais.
Uma das coisas que mais gosto depois das férias é rever as fotografias, dos sítios onde estivemos, dos amigos e familiares que encontramos;  revelar algumas fotos e distribuí-las pela casa, para as vermos quando passamos de divisão em divisão, vai trazer-nos sorrisos aos lábios sem sequer nos aperceber-nos. 
Um presente de alguém querido, também faz o mesmo efeito. A escolha é sua.

3º Faça bolos.
Obviamente os cheiros de cada casa são muito particulares. Fazem parte da identidade da casa. Os aromatizadores sintéticos não são muito do meu agrado, confesso, sou mais adepta dos aromas naturais. Um deles é o cheiro de bolo quente. Quando a minha família chega a casa, e logo na entrada eu os ouço a comentar: " Humm...que cheirinho!", estando eu a tirar algum bolo do forno, já sei que estão felizes por entrarem em casa. Não há melhores boas-vindas!

4º Invista em velas. 
As velas acesas proporcionam um ambiente único, mais relaxado, mais tranquilo. Romântico. Para além disso, quebram a rotina, se as usarmos à mesa, enquanto jantamos. Torna o jantar mais íntimo, e as conversas da família tornam-se quase sussurrantes. Não acredita? Faça o teste.

5º Disponha almofadas e mantas.
Estar sentado na sofá durante o outono e inverno, não é suficiente; para nos sentirmos aconchegados é fundamental ter uma manta macia e quente, e algumas almofadas confortáveis. Que devem estar sempre disponíveis, em cada sofá da casa. 

6º Tenha tempo.
Uma das coisas que se diz a respeito da casa, é que há sempre algo para  fazer; arrumar, aspirar, passar e dobrar roupa, as tarefas domésticas são infindáveis. Por isso mesmo, algumas pessoas não gostam de estar em casa. O segredo é: pare! 
A casa ainda não está perfeitamente limpa e arrumada, mas está razoável. Então, sente-se no sofá, estenda a mantinha nas pernas, ajeite a almofada e faça uma pausa; leia, veja um filme, ou durma uma sesta. Ou não faça nada, fique simplesmente parada, a desfrutar de fazer nada. 

7ºTenha um hobby.
Há passatempos que nos trazem grande satisfação, e além disso tornam-se úteis, como o tricô, o meu preferido, mas também o croché, a costura, etc. Ter um cesto com as lã, junto ao sofá, para tricotar um cachecol ou uma camisola, para oferecer no Natal, proporciona grande satisfação. 
Li recentemente que o tricô é uma terapia contra o stress e a depressão. Leia mais aqui.  

8º Compre bebidas quentes. 
Gosta de chá? Eu gosto imenso, e sendo do conhecimento geral,  é um presente que recebo tão frequentemente que nem tenho que comprar. No inverno sabe-me muito bem beber um chá a qualquer altura. Se prefere chocolate quente, compre daquelas misturas preparadas para juntar o leite, por ser mais prático. Mas tenha sempre na despensa, para que não tenha que dizer: apetecia-me tanto, mas não há!
Uma bebida quente em dias frios é muito reconfortante, aquece o corpo e alma. 

9º Jogos.
Os momentos em família são sempre bons, mas por vezes a monotonia instala-se, e uma forma de animar o espírito são os jogos; passar algumas horas à volta de um tabuleiro, a desenhar, gesticular, etc, é divertido e instrutivo. 

10º Casa com o mais importante.
A casa é o nosso refúgio, onde descansamos, convivemos e despimos a armadura que o exterior frequentemente nos exige. Então, o segredo para que a casa nos faça felizes, só nós o poderemos conhecer, transformando a casa naquilo que queremos.  
Cuidar da casa, investir em objectos que proporcionam conforto e identificação, tornando a casa um espaço convidativo, onde descansamos e nos divertimos, é investir em nós.

Até breve!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

"10 coisas simples para o fazer mais feliz em casa"

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O título do artigo motivou-me à leitura, mas logo no item um, fiquei de queixo caído:
Faça a sua cama diariamente. 

Mas pelo amor de Deus...que é isto?! Chegamos ao ponto em que se escrevem livros e artigos a ensinar o mais básico do elementar?

Uma cama demora 2 minutos a fazer.
Pessoas que não fazem camas, farão alguma coisa em casa? Lavarão a louça suja, farão máquinas de roupa? Estenderão a roupa?! Não me parece, e por isso evidentemente este tipo de pessoa não se sente bem em casa, que aliás já perdeu esta designação, mas também não lhe vou dar a outra.

Parece-me que é uma questão de hábito; quem foi educado a arrumar o quarto desde sempre, vai continuar a fazê-lo, mesmo quando sai de casa, para estudar ou trabalhar fora. Mesmo quando não divide a casa com ninguém. E claro que isso se aprende, desde criança; são hábitos que se adquirem desde que os petizes começam a brincar.

Com os meus filhos a regra era simples: no final da brincadeira arrumavam tudo, dentro das caixas, dentro do cesto dos brinquedos. Antes de se deitarem, os quartos tinham que ficar arrumados, por maior bagunça que tivessem.
Quando eram muito pequeninos, nós brincávamos com eles, e ajudávamos a arrumar. Quando cresceram, começaram a fazer essa tarefa sozinhos.

Portanto, sim, estou a contar que um dia façam as camas, aqui e em qualquer outra casa.
Puxar as orelhas aos lençóis muda o aspecto total do quarto, ainda que este esteja desarrumado fica logo com outro ar. Pronto, puxar as orelhas dos lençóis, um minuto!

E quem pensa que fazer a cama não tem muita importância, fique sabendo que é um detalhe que contribui para a felicidade a ponto de se escreverem livros sobre o assunto!

Até breve.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vínculos fortes, filhos felizes

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É o tema da conferência de Gordon Neufeld, psicólogo canadiano, e um dos grandes especialistas mundiais da actualidade que dedica a sua carreira à investigação das relações e vinculação entre pais e filhos. 
Entre as várias mensagens que propõe, Gordon Neufeld defende que os vínculos fortes entre pais e filhos são o caminho para futuros adultos seguros e felizes.

Para mim esta ideia faz todo o sentido, é de resto algo que ponho em prática desde que me tornei mãe, e tento divulgar aqui no blogue. 
Não creio que ser mãe e pai seja intuitivo, embora reconheça que também é, contudo acredito muito mais no conhecimento, seja através dos livros, seja através do diálogo, com pessoas que estudam e põem em prática as suas teorias. 
Aprender a ser mãe e pai demora toda uma vida e ainda assim, erramos, duvidamos, recuamos, e tentamos constantemente fazer as coisas bem. Por conseguinte, quando encontramos pessoas em quem reconhecemos capacidade  de nos auxiliar nesta jornada da maternidade, absorvemos as suas teorias, com a avidez de quem deseja desempenhar o melhor possível, este papel.
Por tudo isto, quando recebi o convite dos Filhos Felizes, para assistir à conferência deste autor, senti-me extremamente motivada. 

Gordon Neufeld tem programada uma digressão para vários países europeus, incluindo uma intervenção no Parlamento Europeu, em Bruxelas, onde se reunirá com o grupo parlamentar "Childhood Quality". Mas antes, vem a Portugal, proporcionando-nos uma oportunidade única, para o ouvirmos expor as suas ideias.

Com milhares de exemplares vendidos em todo o mundo, o seu livro "Hold On to Your Kids" está traduzido em mais de dez línguas e é considerado uma das grandes referências da psicopedagogia actual. 

Por tudo isto, divulgo esta conferência que me parece ser muito interessante, para pais, professores, educadores, e profissionais da saúde infantil. 
Se tudo correr bem, encontramo-nos lá! 

Tenham uma óptima semana! 

Conferência "Vínculos Fortes, Filhos Felizes"
 INSCRIÇÕES
Individual: 10 eur /  Casal: 15 eur
Local: Auditório Montepio, Rua do Ouro, 219 - Lisboa
Contactos:
 217 552 603

sábado, 10 de novembro de 2012

A pray for Portugal

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Parece que não mas está toda a gente contente com a visita da Srª Merkel .

O governo porque  vai mostrar ao país a responsável pela austeridade, que até vem cá pessoalmente, para verificar se marchamos ao toque de caixa alemã.

A oposição, que a elegeu, a par com o governo, como responsável da austeridade; porque esperam que a vinda dela provoque revolta social, e atinja desse modo o governo.

Os anárquicos, porque terão novamente oportunidade de fazer o que fazem melhor- destruir propriedade pública. Queimar contentores de lixo e agredir a polícia.

Os jornalistas, porque sem tumultos não há notícias, nem grandes cabeçalhos nos jornais.

Todos contentes por terem aqui o bode expiatório de uma situação que foi criada pelos portugueses, pelos políticos incompetentes e corruptos.

Enfim, o teatro de sempre, para enganar parolos.

Tenham um óptimo fim-de-semana, porque a segunda promete! 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Dizer sempre a verdade



Que educar filhos é um dos grandes desafios da nossa vida já não é novidade, mas dentro desta classe, por assim dizer, há subclasses que apresentam graus de dificuldade, particularmente intimidantes.

Como por exemplo, ensinar os filhos a dizer a verdade, a serem sinceros.
Como em tudo, a melhor forma de ensinar é dando o exemplo, e eu sou uma das mães que se vangloria de dizer sempre a verdade aos filhos; se têm maturidade para perguntar, têm maturidade para ouvir a resposta, é o meu mote.

Mas o exemplo não termina na relação que tenho com os meus filhos; eles observam, atentamente, as minhas reacções e pensamentos expressos nas relações que tenho com os outros. Como de resto, fazem todas as crianças, com todos os pais. E se em determinadas situações, o meu comportamento é inequívoco, outras há, em que a bem da educação, da paz e tranquilidade, me calo ou adopto uma posição mais benevolente. 

É assim que a sociedade funciona, a sinceridade deve ser usada com peso e medida, evitando o risco de tornar a qualidade num defeito. Contudo, sendo esses exemplos mais subtis, escapam mais facilmente ao radar das crianças. Aliás, escapam também à maioria dos adultos, e o intuito é mesmo esse.

Recentemente, aquando da apresentação dos professores, na escola, um professor perguntou à Letícia, se tinha gostado de todos os professores; resposta pronta: - De todos, menos do Y!
( Glup…! O pai engoliu em seco)

Sinceridade e frontalidade são características da minha filha, isso é ponto assente. No entanto, ela já aprendeu há muito tempo, que tudo aquilo que pode ferir a sensibilidade das pessoas, não deve ser dito. É um limite, como muitos outros, que ela respeita. No entanto, esta é outra situação, é uma excepção, como tantas outras excepções à regra de dizer sempre a verdade e ser sincera.

E como “descalcei eu esta bota”…?

O que lhe disse foi que não deveria comentar sobre professores, aos outros professores, porque são colegas; ao que a Letícia me respondeu: - Mas o professor perguntou-me!
Óbvio, uma pergunta directa, merece uma resposta directa. (Bolas! Para além de excepções, ainda tenho que me debater com argumentos inteligentes e pertinentes!)

- Tudo bem, ele também não deveria ter feito uma pergunta dessas; de qualquer forma, ainda é muito cedo para conheceres os professores e saberes com quem simpatizas, não achas?

-Sim… respondeu ela pouco convicta. Ou porque duvidasse que a sua opinião mudaria, ou porque são regras a mais para gerir o que se diz e se cala. 

É difícil a tarefa dos educadores, mas também não é mais fácil a tarefa dos educandos!

Até breve!

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A vitimização da 3ª idade

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Nos últimos Invernos, a notícia dos idosos que vivem na solidão tornou-se muito frequente; não contesto que aconteça com uma grande franja da população idosa, o que não aceito é que os idosos sejam vítimas da solidão.

Pronto, larguei a bomba.
Mas deixem-me explicar o que penso sobre este assunto tão polémico.
Segundo o que tenho visto, muitos idosos que vivem isolados estão apenas a viver em consonância com aquilo que foram durante a vida activa.

Pessoas egoístas, com muito mau-feitio, desconfiadas, que entraram em conflito com família, amigos e vizinhos, acabam naturalmente isoladas de todos. Quem está para aturar pessoas destas?! 
Aliás, tenho visto este tipo de pessoa, a preparar o terreno para viverem sozinhas durante a terceira idade; ainda não se deram conta, pois estão no mercado de trabalho, têm condições físicas para sair de casa e conviver com outros; porém, quando a situação mudar, não acredito que estes companheiros circunstanciais os procurem.

Não creio que pessoas que educaram os filhos com amor e cuidados, sejam deixadas ao abandono. Pode até acontecer, mas serão a excepção.
Assim como são excepções, as pessoas idosas que vivem em aldeias que entretanto foram abandonadas, seja por emigração, seja por morte dos habitantes mais velhos. Esses casos são realmente dramáticos, e a solidão dessas pessoas, de facto, muito desoladora. Contudo, nos casos que ouvimos na televisão, os idosos normalmente vivem em centros urbanos, em prédios, com vizinhos ao lado.
Não me parece que a indiferença das pessoas da cidade seja pretexto para justificar estas situações.

A solidão, por si mesma, não faz vítimas; as pessoas é que se vitimizam, isolando-se, numa forma de viver egocêntrica, virando costas a tudo e todos. Por isso, não será de estranhar quando a sociedade lhes responde da mesma forma. 

Tenham uma óptima semana!

sábado, 3 de novembro de 2012

Receita para o fim-de-semana: Muffins de frutos vermelhos do Jamie Oliver


Por muito tempo adiei experimentar esta receita, por acreditar que os meus filhos não fossem gostar destes muffins; é que não são muito adeptos de fruta nos bolos, no entanto adoraram! Acharam-nos deliciosos. E realmente são.

Muffins de frutos vermelhos
Ingredientes:
  • ½ chávena de açúcar amarelo
  • 4 colheres de sopa de manteiga amolecida
  • 1 ovo em temperatura ambiente
  • 1 chávena de farinha de trigo peneirada
  • 1 colher de chá de fermento em pó
  • ¼ de colher de chá de sal
  • ¼ de chávena de leite
  • 1 chávena de frutos vermelhos
Como fazer:
Aquecer o forno a 180º.
Bater o açúcar com a manteiga na batedeira até ficar um creme. Acrescentar o ovo e bater mais um pouco. Adicionar  a farinha, o fermento, o sal, batendo e adicionando o leite aos poucos. 
Envolver delicadamente e encher cada forminha, forrada com forma de papel, com 2 colheres de sopa bem cheias de massa. 

Fazer a calda com uma chávena de leite, meia de açúcar e uma colher de chá de essência de baunilha. Misturar os frutos vermelhos, e cobrir com esta calda os queques.
Levar ao forno a cozer.

Simples, e muito bons!

Um doce fim-de-semana!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Abóbora de Halloween


Um concurso de abóboras para crianças torna-se complicado, se pensarmos em esculpir as abóboras. Crianças a manejar facas, a esculpir superficies tão duras como uma abóbora... não me parece!

Então esta alternativa da abóbora-múmia pareceu-me a ideal, para a Letícia.
Uma abóbora, ligaduras, olhos auto-colantes e alfinetes para segurar as ligaduras, é todo o material necessário.
Para nós esta abóbora já é uma vencedora. Não interessa o resultado do concurso. 

Para os olhos, encontrei esta dica muito gira, que já fica como proposta para os postais de Natal:

  
Via
Tenham um bom feriado!