terça-feira, 7 de agosto de 2012

Cadeiras de criança no carro

Leitores brasileiros, confiram aqui: Via
Estamos a fechar ciclos em várias áreas. ( Não estamos sempre? )Que sentimentos tão ambivalentes estas situações me provocam! Por um lado já a nostalgia de um tempo que se vai, para sempre, por outro a alegria de passar a uma nova etapa. De saber que as crianças estão a crescer bem, como devem.

Desta vez foi com as cadeiras do carro.
Lembro-me tão vivamente da Babycock. A primeira cadeira, ou o ovo, como também lhe chamam, por parecer tão aconchegante para o bebé que faz lembrar ainda a posição uterina. Tirava-se do carro e levava-se no carrinho, com sacos e tralhas variadas. Muito prática.

Depois passamos para uma cadeira já mais digna do nome, no entanto, ainda muito protegida por todos os lados. Onde as crianças ainda podiam dormir confortavelmente amparados.

Em seguida para uma cadeira, que se encaixava já muito bem na cadeira do carro, numa grande aproximação da cadeira que um dia a sucederia. Mais baixa, sem proteções laterais, ou quase sem. As crianças adoraram passar para esta cadeira!

Depois retiramos o suporte para as costas da cadeira, ficando apenas o banco elevatório. E para as crianças foi ainda melhor. Já batiam com os pés no chão, estava quase...

Mas este quase prolongou-se por anos, porque o Duarte e a Letícia nunca foram demasiado altos para a idade.

Um aparte: Os meus filhos nunca fizeram birras para pôr os cintos. Assim que começaram a ter idade para o fazer, fizeram-no, embora eu me certifique sempre que os cintos vão apertados. Para eles é tão natural apertar os cintos, como entrar no carro. Está tudo ligado. Até porque nós também pomos sempre os cinto. Das primeiras vezes que me questionavam do porquê, mesmo em pequenos trajectos, eu explicava-lhes que era nessas viagens que mais crianças morriam ou ficavam gravemente doentes, por desleixo. E a razão era aceite. Embora eu tivesse que a relembrar diversas vezes.

Porém, os anos passam, e depressa demais na infância dos nossos filhos. Um belo dia, damos com um filho a questionar quanto tempo deve ainda usar o banco elevatório.

- Olha....! Já não precisas de o usar mais. Podes ir na cadeira do carro.
Gritos de alegria, ouvem-se. A cadeira passa imediatamente para o banco do lado, que ninguém utiliza.

Sim, são sentimentos ambivalentes. Mas tenho a impressão que ser mãe é viver permanentemente sentimentos e emoções incongruentes, ambivalentes e contraditórias. E ainda me parece que se fosse diferente não seria tão saudável!

Tenha uma óptima semana!

Nota: A informação sobre os tipos de cadeira e idades é diversa; há quem ache que depende do peso, ou da altura, ou da idade. Para saber mais sobre o tipo de cadeira a usar e idades, entre aqui.