segunda-feira, 25 de julho de 2011

A vida no meu jardim

 Há uns dias comentava eu com o meu marido:
-Adoro a vida que há no nosso jardim! ( referindo-me à fauna e flora )

Apenas de há alguns anos para cá o nosso jardim se tornou  numa espécie de pouso temporário, para alguns animais; começou com um jovem sapo, na primavera, depois a toupeira, que este inverno abusou! E com o pequeno lago vieram os pássaros. 
Este aqui, cujo nome desconheço, e adoraria sabe-lo, instalou-se à sombra e ficou ali parado uma meia hora. Indiferente a nós, embora estivesse sempre atento. E nós tivéssemos mantido uma distância respeitosa. 
Mas também vêm rolas, pardais e melros. As andorinhas todas as primaveras sobrevoam o nosso espaço aéreo, contudo a movimentação das crianças não lhes inspira confiança necessária, para se instalarem nos nossos beirais. E nós lamentamos. Assim como lamentamos quem lhes destrói os ninhos, só porque fazem sujidade. Muita mais fazemos nós no planeta! Porém, ainda não perdi a esperança, um dia...

Acontece como com as abelhas; começam a aparecer a fazem do jardim sua casa. Quando detecto alguma nas flores fico delirante. - A câmara? Onde está? Grito eu.
A glícinia é sem dúvida uma grande atracção para estes insectos maravilhosos. E também para as joaninhas.
Eis que um belo dia, os meus olhos se deparam com uma lagartixa!

Isto não! Esta vida não! Não no meu jardim! ( -Tenho horror a répteis! )
É tal e qual como diz a Rhonda não-sei-quê. A d'O Segredo; temos que ser muito precisos naquilo que pedimos ao Universo! E eu só pedi "vida no meu jardim"! Mas estava muito claro, que me referia aos pássaros, ao sapo, às joaninhas e abelhas, e até à toupeira. Mas não a lagartixas, Universo! Isso não!

Tenham uma ótima semana!