quinta-feira, 29 de julho de 2010

Passeando em Lyon

Lembram-se de eu ter comentado aqui que nunca tinha comido sushi, porque me fazia imensa impressão o peixe cru? E lembram-se de eu ter colocado isso na minha lista de coisas a fazer em 2010?Ah, pois não, eu nem fiz essa lista!

Bem, seja como for, fomos a um restaurante japonês, aqui em Lyon, a segunda maior cidade de França; porque não uma brasserie? Porque este estava ali mesmo, no momento certo e depois esta  é somente a primeira parte da nossa estadia aqui.

Gostei de ter experimentado, daquelas coisas que devemos, uma vez na vida :)
Chama-se Okawa e fica na Place Carnot, perto da Place Bellecour, mesmo no centro da cidade. Diz quem aprecia que a relação qualidade-preço é óptima.

Depois passeamo-nos pela Vieux Lyon, entramos na Igreja de St.Jean e admiramos o famoso e belíssimo relógio astronómico, cuja existência vem mencionada em manuscritos de 1383, portanto, antiquíssimo e os lindos vitrais que rodeiam a igreja.


Não perdemos nunca ( nem as crianças permitem!) a loja “Les jouets de anges”, onde graúdos e miúdos se encantam com os brinquedos em madeira, uma loja diferente do habitual, para todas as bolsas.

E a loja interior medieval Mandragore, onde podemos ver réplicas de jóias, vestuário e armas da idade Média. As crianças acham montes de piada.

As pastelarias daqui são um regalo para os olhos, porém, apesar disso ninguém tinha apetite para um gateau ou macaron.O sushi saciou-nos realmente! Noutro dia, certamente.

Lembrete: postais na caixa do correio, ainda a tempo!

 A bientôt!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Dica: Em França, estadia em chambres d’hotes!

Se vierem a França há uma coisa que têm absolutamente de fazer: experimentar chambres d’hotes.

Durante anos ficamos hospedados em hotéis, de diversas estrelas e cadeias, sem pensar duas vezes e no entanto víamos as indicações de chambres d’hotes em todo o lado.
Somente em 2007, levados pelas circunstâncias (hotéis completos na região de Carcassone) descobrimos este recurso para estadias, ao ficarmos num chateau do século XI.
-O que temos andado a perder! Dizíamos nós.

A filosofia de Chambres d’hotes, vem explicada no prospecto:
" Em quartos de hospedes, ira saborear o calor e autenticidade de acolhimento em casa do habitante, ao entrar nestas casas tipicas ( quintas, castelos, moradias de caracter... ); um ambiente de qualidade, calmo e agradavel,  5 quartos no maximo, um pequeno-almoço copioso, sera  com toda a convivialidade que a sua estadia decorrera, por uma ou mais noites, antes de descobrir, com os conselhos do proprietario, os pirineus-Atlanticos" .*

Para nós parte do encanto das férias no estrangeiro, está no contacto com os locais, na descoberta da forma de estar dos habitantes do país. Através dos chambres d’hotes, temos acesso ao mundo particular das pessoas; entramos em suas casas, conversamos, ouvimos conselhos que não vêm nos guias, degustamos receitas da região, feitas em casa.

Em Livron entramos numa espécie de “petit paradis”, La Maison de l'Ousse, uma propriedade verde e refrescante, pelo riacho que a contorna, com cavalos e gatos que nos seguiam para todo o lado, para diversão das crianças. Onde cada canto era um convite à quietude, à contemplação da natureza. Ao far niente, também tão próprio de férias.

Tirei imensas fotos da Maison de l’Ousse, só lamento não ter tirado à mesa do pequeno-almoço, que estava maravilhosa; de qualquer forma não daria para vocês provarem a compota de alperces e lavanda, uma receita tradicional da Provence, nem a de ameixa, laranja e cardomomo. Experiências gastronómicas, para nós!

Então, da proxima vez esqueça um pouco a segurança dos hotéis, e a profisional frieza humana e experimente a estadia com sabor e calor local; ainda que fale pouco, ou mesmo nada, francês, estas pessoas que recebem hospedes estão receptivas à comunicação alternativa.

Lembrete: Ainda estão a tempo de receber um postal; vejam como no post anterior.

Até breve! A bientôt!

* Desculpem a falta de acentuaçao, teclado francês!

sábado, 24 de julho de 2010

Extra, extra! Praticante do género epistolar


Citação parcial de um comentário da Paula:
“Ah! Eu também adorava ver os selos que se colocavam nas cartas. Mas hoje em  dia é tudo tão informatizado. É raro encontrar na nossa caixa de correio uma carta ou postal de alguém amigo a dar-nos noticias ou a desejar-nos os parabéns ou boas festas. Só encontramos contas para pagar ou publicidade com o intuito de nos levar a gastar dinheiro.
Vamos começar novamente a escrever cartas e a enviá-las pelo correio?  “

Bom, cá em casa poucas contas encontramos na caixa do correio (calma, não há milagres nem mandingas, as contas chegam cá, só que pelo email!), e portanto na nossa caixa do correio são depositadas (pela cada vez mais figura mítica do carteiro), cartas verdadeiras, com selos, e com notícias, votos de boas-festas e parabéns! E ás vezes também há postais dos amigos e familiares que viajam.

Porque eu sou, desde sempre, praticante do género epistolar; a correspondência é um dos meus passatempos mais antigos. Então, este comentário deu-me a ideia de fomentar uma brincadeira com as leitoras ( talvez eu devesse dizer leitores, mas eles são tão silenciosos....) do meu blogue; partimos de férias manhã, viajaremos por três países na Europa, em dois deles já somos “vezeiros” mas estreantes na República Checa ( Marisa: os outros dois são: França e Alemanha). Por conseguinte...

- Quer receber um postal, na caixa do Correio? Com selo e escrita personalizada?
Fácil; envie-me o seu endereço, através do email, que tenho na sidebar.

Mais ainda: Se tiver uma criança e desejar que seja ela a receber o postal, porque os pequenos adoram estas coisas, é só incluir o nome e especificar; os meus filhotes tratarão dessa correspondência.

Ignoro quando postarei novamente aqui, normalmente nas férias não o faço, porém como são 3 semanas de férias, não sei. Talvez...mas com certeza verificarei o email, regularmente.

Eu escrevo cartas e postais. E envio pelo Correio, e você?

Fiquem bem!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Viajar com crianças, nas férias

Quando uns amigos de um primo nos contaram que tinham ido para a Tailândia, durante 15 dias, com as filhas, uma bebé de meses e a outra de 3 anos, eu disse-lhes que eles eram loucos. Ainda mais loucos do que nós.
Fazer voos de tantas horas, estava fora de questão; ir para um pais exótico também, tudo por causa das crianças. Contudo, quando contávamos que íamos de férias, de carro, pela Europa, também via no rosto das pessoas a mesma incredulidade: são loucos!

É uma questão de organização e simplificação.
Na mala: Roupa prática, para dias quentes, um casaco e parka, para eventuais dias frescos ou de chuva. Ou seja, preparados para chuva e sol, sem levar os roupeiros às costas!
Bonés e chapéus.
Sapatilhas e sandálias.
Artigos de higiene pessoal, toalhitas ( que são necessárias constantemente) e protector solar.
Pequeno estojo S.O.S., com pomada para mosquitos.
Documentos de identidade e cartão de saúde europeu.
Brinquedos, livros e jogos (isto as crianças reúnem de boa vontade).

Na viagem: Longe vão os tempos em que o homem viajava de fato e gravata e a senhora com jóias. Vestimos roupas práticas e confortáveis. Óculos de sol e “persianas” nas janelas de trás, porque atravessar Espanha é sempre muito quente.

No carro: levamos dvd’s e c.d’s , papéis e lápis de cores, almofadas para as crianças dormirem confortavelmente. Mala térmica com água fresca, sumos, iogurtes, bolachas, sandes e fruta.

Paragens: Paramos de 3 em 3 horas, para mexer as pernas e deixar as crianças correrem e brincarem um pouco. Tentamos encontrar estações de serviço que têm parque infantis. E gelados :)

No GPS: moradas dos contactos, amigos, familiares, hotéis e apartamentos onde ficaremos hospedados.

GuiaMichelin, o melhor dos guias, no porta-luvas, à mão de ser consultado, porque fazemos paragens sempre que o Guia diz que vale a visita.

Agenda: com moradas de amigos e familiares, para enviar postais.

Hoje as malas ficam feitas! Espero...
Até à amanhã.


quinta-feira, 22 de julho de 2010

Apicultora, eu? Apicultora ilegal?

Recordam-se quando falei de abelhas aqui? Em resposta a um comentário eu cheguei mesmo a dizer que se tivesse um grande quintal ainda me aventuraria no mundo da apicultura (daquelas coisas que se dizem, porque se sabe que não é possível).

Mas eu já deveria saber que devemos ter muito cuidado com o que pensamos, desejamos e dizemos, porque o Universo nos pode conceder o desejo! Aquela história: pede e receberás, sabe?
E eu fui criando as condições, comprei um vaso de brincos de princesa, só para que as abelhas visitassem o nosso jardim.

E quando me apercebo, aí estão elas. Duas ou três. E quando vejo melhor, elas estão atarefadíssimas a recortar bocadinhos (superior ao tamanho delas próprias) das folhas da glicínia e a transportá-las com uma eficiência militar para…a floreira suspensa da varanda!

Ajoelho-me e espero, e o que vejo deixa-me absolutamente intrigada; elas entram e saem pelos orifícios onde o excesso de água da rega, deveria sair. Olho para o chão e vejo alguma terra caída. Durante dias, semanas a mesma rotina. Todos os dias apanho a terra, que elas vão expulsando para ganhar espaço. Sem dúvida instalaram-se na floreira, e estão a construir no seu interior uma casa adequada às suas necessidades e gostos. A tal colmeia!
Por cima estão as petúnias, que eu já pouco rego, com receio de desequilibrar aquele frágil eco-sistema. No entanto, mal vejo as abelhas pousadas nas flores. Tudo o que elas fazem é trabalhar! Para além do trabalho de construção, ignoro se produzem mel. Ou se procriam, porque para isso é necessário uma rainha. Sabiam que 3 meses, no verão, é o tempo de vida da abelha?! Uma vida tão curta e atarefada. Da próxima vez que uma abelha desorientada, entrar em sua casa, não a mate, ajude-a antes a encontrar a saída, está bem? É fácil, com uma folha de papel.

Nunca o meu desejo de visão raio-X foi tão grande! Ou então, que a floreira de terracota fosse de acrílico e a terra,  transparente, tipo gel, entende?! Como eu gostaria de saber o que lá se passa!
Nessa impossibilidade, fui informar-me nos sites especializados; descobri que as colmeias não devem ser colocadas debaixo de árvores, por causa das gotas da chuva, porque a humidade é péssima para as abelhas. Então porque foram elas, voluntariamente, para a floreira?!

Adiante…os apicultores também devem colocar as colmeias 300 metros afastadas da vida pública.
- Óh, óh!  Que eu seja uma apicultora involuntária, faz de mim apicultora ilegal?
-Tsssssst! Não digam a ninguém!

Agora… o que vou eu desejar?! Que as abelhas sejam felizes no novo lar? É isso, acho que sim.
E você, tenha cuidado com o que deseja!

Até breve!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Meio sol amarelo – dica de leitura


Passa-se na Nigéria, ou no Biafra, dependendo dos capítulos e tempo. Cinco personagens muito diferentes entre eles, no entanto ligados uns aos outros, do princípio ao fim. Começa tranquilamente com histórias de amor, esperança e sonhos que vão sendo substituídos abruptamente com a guerra, por desespero e medo.

Para aqueles que se perguntam como os alemães conseguiram ser coniventes com os nazis, esta é a resposta: em tempo de guerra a sobrevivência transforma as pessoas. Eles tornam-se naquilo que nunca teriam sido, em tempo de paz. Porque nessa altura tudo o que importa é sobreviver.

Não pense que é triste, nem deprimente. É antes uma história de amor e perdão, de provas e superação, de limites que são ultrapassados todos os dias, por muitas pessoas que não escrevem livros. Aqui contado pela voz de uma mulher.

Poderia fazer um resumo, que lhe desse uma ideia da trama, porém, está muito bem feito no Portalivros; eu só lhe digo, que logo nas primeiras páginas, um rapaz chamado Ugwu, caminha longamente, acompanhado pela tia, que lhe vai dando indicações sobre o seu futuro patrão, um professor universitário. Mas  Ugwu só consegue pensar numa coisa, que a tia lhe disse: naquela casa todos os dias se come carne. Ele não acredita que alguém no mundo, coma carne todos os dias.

Excelente literatura!

“Meio sol amarelo"
Autora: Chimamanda Adichie
Vencedor do Orange Prize 2007
Editora: Asa
Páginas: 544

Fique bem e faça boas leituras!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Xixi no banho?! Ora essa…


O comum é ensinar a fazer xixi, antes de entrar no banho.  No entanto, neste site: XIXI NO BANHO, dizem que fazer xixi no banho é mais ecológico, e apelam para que as pessoas o passem a fazer.
Dizem eles que isso pouparia 12 litros por duche, que se traduz em centenas de milhares de litros de água, por dia, no mundo inteiro.

Nojice?! Entre no site, e ficará perplexo com as estatísticas. Eu fiquei…
Para mim estas práticas já vêm tarde; de qualquer modo, cá em casa economizamos sempre a água fria do banho.

- E você? (Não, juro que não ia perguntar se faz xixi no banho!)
- Economiza a água do banho? Como?

Até breve!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A blogueira versátil - Claro que sim!

Esse é o nome do selo que recebi da Bianca, e agora que os selos saíram de moda na blogosfera (e o dos Correios também, não é?), eu aceito (espírito de contradição, eu?! Não…!), agradeço e repasso.
E as regras são:

1 - Divulgar quem te deu o selo.
2 - Dizer 9 coisas a teu respeito.
3 - Indicar mais 9 blogueiras para ganhar este selo.

Respondendo:
1. Já disse, não já? Foi a Bianca, uma querida com muito sentido de humor, de quem gosto muito!

2. Nove coisas…ai! Isso é desvendar demasiado. Bom, aqui vai:

1. Estou viciada nas minhas chinelas “Ipanema”, acho-as super confortáveis e lindas!

2. Apesar disso sinto-me "deslocada" ao calçá-las na rua; como se não fosse adequado. Tipo...correr o risco de receber uma multa por isso. Sei lá, da Brigada do estilo!

3. Gosto de pechinchas e as Ipanema foram! Comprei no ClubeFashion, e deixo aqui a dica, como um bombom, para vocês, leitoras queridas, que merecem coisas boas e bonitas!

4. Demorei quase um ano a ler um livro, que recebi no meu aniversário; só porque quem me ofereceu me poderia perguntar se gostei e eu queria ter uma opinião. Pelo tempo que demorei (porque ia lendo outros em paralelo), nem preciso de dizer mais nada, não é?

5. Prefiro viajar de carro pela Europa  (avião é a derradeira opção). Uma verdadeira aventura!

6. Gosto de falar outras línguas, nas férias. Por isso, quando passamos as férias em Portugal nem me parece que estou em férias.

7. Gosto muito de artesanato. Desde pequena que vou todos os anos à Feira do artesanato de Vila do Conde. Também gosto dos doces conventuais que têm lá.

8. Nunca experimentei sushi, porque me faz imensa impressão o peixe cru, mas adoro carpaccio (carne crua)! Incongruências…

9. Só faço as malas para férias, na véspera da partida o que me causa muito stress. E todas as vezes, digo que da próxima farei com mais tempo. Nunca consigo! (Vai ser este ano)

(Dá para perceber que já me sinto imbuída pelo "espírito de férias" ?! Está quase.)

3. Nove blogueiras a quem passo o selo:
Não costumo indicar ninguém, quem quiser faça o favor, porém, desta vez, vou privilegiar as quatro mais recentes blogueiras, para as ficar a conhecer um pouco melhor ( eu tinha que alterar as regras, senão não seria eu!) .
And the nominees are:
Rose
Cora
Sofia
Filipa
Aqui estão elas...tão lindas!
(Gostou do selinho “Fãs das Ipanema” ?  Se é fã, pode levar!  Brincadeirinha...)

Tenha uma óptima semana!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Bolo chiffon de limão recheado - Para o fim-de-semana



Tirei a receita da Festa de Babette. Confesso que fiz alguma batota; por falta de ingredientes fiz somente metade da receita, porém  foi o suficiente, deu um bolo bem grande. Também me abstive de adicionar cremor tártaro, por não ter, embora saiba que é na farmácia que se compra.
Ah…e substituí uma embalagem de queijo creme, por um pacote de natas, no creme para a cobertura, para que não ficasse tão “estranho” ao paladar das crianças. Muita batota, afinal…
O bolo  é delicioso e a aparência magnífica, aconselho muito. Atenção: esta é a minha adaptação, a original está no blogue que citei.

Ingredientes:
4 ovos
30 ml de óleo vegetal
1 c. de sopa de sumo de limão
1 c. de s. de raspa de limão
40ml de água
½ colher de chá de cremor tártaro ( não pus!)
150 g de açúcar
125 g de farinha com fermento
½ c. de chá de bicarbonato de sódio
½ c. de chá de sal

Recheio e cobertura:
1 embalagens de queijo philadelphia light ( no meu caso pus uma embalagem de queijo e  um pacote de natas)
2 c. de s. de leite
100 gr de açúcar confeiteiro
1/2 colher de café de essência de baunilha
morangos

Como fazer:
Pré-aquecer o forno a 180º.  Untar e enfarinhar a forma. Misturar as gemas, o óleo, o sumo, as raspas de limão e a água. Noutro recipiente, bater as claras com o cremor tártaro em velocidade média até ficar em castelo. Aos poucos, juntar metade do açúcar e continuar a bater até formar picos moles. Noutro recipiente, peneirar a farinha, juntar o restante açúcar, o bicarbonato e o sal. Misturar. Fazer um buraco no centro e despejar a mistura de gemas. Mexer, formando uma pasta. Juntar ¼ das claras batidas e misturar de baixo para cima, energicamente, para dar leveza à massa. Adicionar as claras restantes e misturar delicadamente, sem as quebrar. Colocar a massa na forma e levar ao forno para cozer durante aproximadamente 20-25, ou até o palito sair seco. Arrefecer antes de desenformar.

Cobertura:
Bater na batedeira  as natas até engrossarem. Juntar o queijo-creme delicadamente e o açúcar . Envolver bem.
Abrir o bolo, depois de frio, e rechear com metade deste creme, com os morangos, cortados a gosto.  Com a outra metade cobrir o bolo e decorar com os restantes morangos. Vai ao frigorífico.

Enjoy!
Bom fim de semana!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O 11 de Setembro ambiental


(Imagem aqui)

Não fuja; este não é um texto político! É ambiental, e não é porque você recicla, separa e reutiliza que lhe diz menos respeito. Eu também faço isso e mais ainda. Não é porque vive noutro país, noutro Continente. Eu também, mas tenho consciência de que os problemas ambientais são globais, dizem respeito a todos nós.

Há coisas que não são compreensíveis! Tão incoerentes e loucas, que mesmo com muita boa vontade, não dá para entender!

Em 2009, por esta altura, a comunicação social martirizava-nos diariamente, com a cantilena profética da gripe A, a terrível pandemia que dizimaria milhões, por todo o Mundo. Era mentira! No entanto, vivemos desde 20 de Abril, o maior desastre ambiental de sempre, com a explosão da plataforma Deepwater Horizon, e nos Noticiários o silêncio impera. É verdade!

Sabia que o desastre continua?! Que diariamente jorram entre 80.000 e 100.00 barris de petróleo, para o mar?!  Não, pois não? Também eu ignorava, justamente porque a “notícia” desapareceu dos Noticiários! Pensei, ingenuamente, que a situação tivesse sido controlada. A BP está a utilizar um dispersante de petróleo extremamente toxico, que é inclusivamente proibido na Europa; o engenheiro ambiental Joe Taylor, já avisou que isso matará tudo o que está no mar.

Ora aqui está a prova de que não é enterrando a cabeça que os problemas se solucionam; não é porque o tema do Mundial de Futebol, omnipresente no planeta, tenha “absorvido” o derrame de petróleo no Golfo, que ele parou de jorrar.

Eu acreditei que o governo norte-americano seria o mais empenhado a resolver o problema; eu pensei que a B.P. teria recursos e conhecimentos para o fazer. E não me preocupei mais com isso, confesso. Mas até hoje o desastre ambiental continua, perante a nossa passividade.

Só recentemente os E.U.  aceitaram o auxílio de 12 países, que ofereceram ajuda; porquê? Talvez, porque este é o país que ajuda, não é ajudado, isso seria sinal de fraqueza. Talvez quem sabe, por outra razão qualquer.

Dizem os cientistas que o petróleo estará na Europa em 18 meses. Este derrame trará uma série de nefastas consequências, de uma dimensão nunca antes vista.

Eu posso não entender de política em profundidade. Nem de petróleo. Nem de limpezas de derrames de petróleo. Nem sequer ter ideia do que fazer nesta situação. Do que EU, posso fazer.
A única coisa que eu sei, de facto, é que este é um atentado terrorista contra o ambiente. E a maioria das pessoas nem sequer sabe! O que podemos fazer?
Estou preocupada e quero dividir a preocupação consigo (não precisa de me agradecer! Mas também não me rogue pragas!). Se alguém souber o que fazer, por favor, partilhe.

Leia mais aqui.
E aqui.
And more. 

Actualizações

Contribuições dos leitores:
Bianca com Globo.
Cora com Greenpeace

Até breve!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Porque o Dr.Google gosta de mim?

( Inaugurando a categoria "futilidades")
Desculpem-me a falta de modéstia mas vou começar a semana com uma dose extra de vaidade.

Eu explico; como muitos, acho super engraçado ver as entradas no meu blogue, pelas pesquisas que as pessoas fazem no Google. Nada de bizarro até à data, porém quando vi uma entrada com “Fernanda” fiquei curiosa! Tive que confirmar por mim mesma, como uma pesquisa no Google com o meu nome, traz as pessoas até aqui.

E traz! Sabem porquê?! Porque simplesmente sou a segunda “Fernanda” que o Dr.Google indica! (A primeira é a Serrano, honra lhe seja feita).

Há uns tempos atrás vi um programa sobre o Google; os especialistas de publicidade e marketing consideram que as  empresas têm que estar colocadas no Google nas três primeiras páginas, idealmente entre os três primeiros citados. Menos do que isso é como se não existissem. Também falaram que as razões dessas colocações do Google são misteriosas, ninguém sabe dos critérios utilizados. E eu agora compreendi!

Pena é que mesmo estando tão bem colocada a empresa não me dê lucro (outro mistério!).

Então vá : vão lá googlar os vossos nomes e vejam se também se podem vangloriar do mesmo!

Ai, ai…sinto-me tão…famosa!

Boa semana!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Os nossos medos são só nossos


Educar uma criança é como escrever numa folha em branco; muitas vezes com a firmeza da tinta, outras vezes com hesitante lápis de carvão, para poder apagar e reescrever. Muitas vezes, sem escrever sequer, mas deixando expresso através da marca indelével de esferográfica, que escreveu noutro papel. No nosso papel.

Frequentemente nem nos apercebemos que estamos a moldar as crianças à nossa imagem; com os medos, por exemplo, é assim. Com os nossos medos.

Vejo que isso acontece com os amiguinhos dos meus filhos, aqueles que frequentam a nossa casa e vivem amedrontados com o nosso terrível e enormemente monstruoso…gato de 4 meses!

Como eu fui criada numa casa onde havia cão, gato, galinhas, patos, coelhos, rolas e sabe-se lá que mais, os animais domésticos e de estimação para mim sempre fizeram parte integrante do cenário e porque não, dize-lo, até da família.
Isso fez com que eu falasse sobre os animais, aos meus filhos de forma carinhosa e positiva, o que lhes imprimiu um sentimento de receptividade, mesmo não tendo qualquer animal em casa. Muitas vezes tive que lhes conter o ímpeto de se aproximarem e fazerem festas a cães desconhecidos, até que eles entenderam que de facto se deveriam acautelar e manter as distâncias por precaução. Mas olhando para eles observava-lhes aquela expressão de quem faz festinhas de longe, tipo... telepaticamente!
Por isso eles quiseram ter animais de estimação; pediram e insistiram.

Com as crianças que acontece o contrário, que desconfiam dos animais, se retraem e dizem inclusivamente que não gostam deste e daquele animal, acontece o oposto. Estão a reproduzir um pensamento, um comportamento que lhes foi incutido, de forma consciente ou inconsciente, pelo pai ou mãe.

Eu fico sempre muito céptica a respeito de alguém que me diz não gostar de gatos, ou cães. Se me diz que gosta de pássaros em gaiolas, então…nem vou falar!

Não sei, mas parece-me que o Mundo seria muito mais bonito e pacífico se ensinássemos as crianças a gostarem e respeitarem os animais. Além disso, não me parece nada bom, para os nossos filhos, que os condicionemos com os nossos medos.

Então, vamos ter mais cuidado com as impressões que deixamos em folhas brancas, ok?!

Até breve!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Happy hour - Tenha a sua!


Sair do trabalho ao fim do dia, ir para casa a correr, e pelo caminho ainda fazer umas compras rapidinho no supermercado antes de ir buscar as crianças à escola (agora no ATL), para entrar em casa e continuar nesse frenesim, preparando o jantar e em simultâneo orientar duches e t.p.c’s.  ( agora pelo menos esses já foram banidos).
Ufa! Que vida, hein?!

Os espanhóis é que sabem! Têm um ritmo de vida muito mais descontraído; saem do trabalho, pegam nas crianças e vão passear pelos jardins, aproveitando a sombra de fim da tarde. Sentam-se, elegantemente vestidos nas esplanadas a beberricar aperitivos, e só depois de já termos todos jantado em Portugal é que vão para casa, preparar o jantar deles!

Não me lembro das vezes que a minha mãe falou, com admiração, deste ritual espanhol, depois de umas férias dos meus pais em S.Sebastian. Para ela era um mistério, como conseguiam tal proeza!
Também não sei. Já me disseram que eles dormem muito menos. Á noite, claro, porque de dia fazem a siesta por supuesto!

Contudo, acredito realmente que deveríamos seguir o exemplo dos espanhóis; a bem da nossa saúde, porque convenhamos, por isso mesmo é Happy hour, right?!

A sério, nesse momento tranquilo de fim de dia já recomeçamos a recarregar as nossas baterias.
Não tem tempo para um Martini na esplanada? É uma despesa extravagante?

Faça como eu, prepare o ambiente no jardim, no terraço ou na varanda e instale aí a sua esplanada privada. E simplesmente desfrute.


Veja aí…varandas que inspiram cocktails e sobretudo horas felizes ;)

 Uma óptima semana!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PAP - Candeeiro para quarto de criança


Quando eu decorei o quarto do Duarte procurei por um candeeiro que tinha visto numa revista de decoração espanhola. Não foi fácil encontrá-lo, mas depressa a alegria de o ter descoberto desapareceu, quando virei a etiqueta e vi o preço! Achei uma exorbitância, até porque um candeeiro daqueles teria uma vida de curta duração.
Além disso, observando o candeeiro, achei que eu própria poderia fazer um semelhante, sem dificuldade maior. Para completar, eu tinha todos os materiais em casa, poderia portanto reutilizar!

Material:
Um abat-jour de papel de arroz (cor e tamanho que desejar)
Um cesto em vime (utilizei um cache-pot que estava guardado)
Cordão
Fita de seda
Tecido (utilizei um resto que sobrara das cortinas)
Um ursinho de peluche

Cálculo de custo:
Abat-jour papel de arroz: 2,5€
Fita de seda e cordão: 2 €
Cesta: 3,50 €
Peluche: stock próprio
Tecido: restos
Total: 8 €

Como fazer:
Dobre o tecido e corte quatro rectângulos. Cosa-os ( eu cosi à mão), fazendo saquinhos, que preencherá com algodão e atará com a fita de seda, dando um pequeno laço.
Coloque o abat-jour por cima da cestinha e meça a distância que pretende entre um e outro; corte o cordão à medida, em quatro.
É só montar! Ate os cordões em volta do abat-jour e prenda na cesta; coloque dentro o peluche.

Et voilá! Convenhamos que esse passo-a-passo é simplicíssimo, não é?!Prender no tecto, colocando a lâmpada (economizadora!) dentro do balão, sim, porque nesta altura já temos um balão de ar quente, com uma figura amistosa a vigiar o sono da nossa criança!
Nenhuma satisfação é maior do que aquela que sentimos quando fazemos nós mesmos determinadas coisas.

Eu não disse que a vida deste candeeiro seria demasiado efémera?! Retirei-o estes dias, do quarto do meu filho, para substituir por outro, mais adequado a um menino de 9 anos.

Bom fim de semana!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Adoro quando a selecção joga!

Não sei como é onde você vive, mas aqui, ouve-se o zumbido de uma mosca. Se houvesse, claro, mas creio que também elas devem estar coladas nos ecrãs. Ah....silêncio glorioso!

É uma alegria se tiver que sair nessa altura; as estradas estão completamente desertas. Faço 7 kms, na estrada nacional em 5 minutos. Sério, fiz mesmo! E posso até conduzir em contra-mão ( isso não fiz !) , mas posso, a estrada é só minha, e posso conduzir em zigue-zague, como as crianças fazem.

Fazer compras então, ai...até me emociono! Os shoppings desertos, os supermercados idem. Aquele que só tem parque exterior, onde os carros torram porque as sombras são raras, até nesse, há lugar à sombra!

É uma altura fantástica para percorrer os corredores, ver preços, comparar, encher o carrinho, porque na caixa, também não está ninguém! Excepto se você necessitar de ajuda, de  informação sobre algum produto, como um electrodoméstico. O vendedor torna-se uma espécie de zombie, o cérebro dele está sintonizado na voz do relator ( a radio está sintonizada no Jogo) e tudo o que ele possa dizer-lhe não é confiável. Não é boa ideia comprar. Ou então procure uma vendedora.

Só lamento uma coisa, que o Campeonato do Mundo não seja em Dezembro; já imaginou, fazer as compras nessa altura?! Definitivamente, acho que deviam mudar para essa época.

O tempo dos fins dos jogos é para evitar; voltar para casa ASAP! No caso de vitória as ruas e estradas enchem-se e o trânsito bloqueia. Se perdemos, enfim...volta tudo ao mesmo! O mundo torna-se ruidoso e populoso.

É assim que eu adoro, quando a selecção joga! Você não adora, quando a selecção joga?!
Lamentavelmente acabou... acabou a tranquilidade.