segunda-feira, 10 de maio de 2010

Para onde vão as abelhas?!


Sempre achei fascinante e misteriosa a história das abelhas; em criança costumava imaginar como seria a vida dentro da colmeia, pois sabia que era uma sociedade inusitadamente organizada. E como eu, suponho que muitas mais pessoas e crianças se apaixonaram por elas, tendo em conta o sucesso que a série animada “Abelha Maia” teve e tem até hoje. De certa forma, através desses desenhos animados ficamos a saber um pouco mais sobre a vida destes insectos maravilhosos.

Em 2009 fui ao cinema, com as crianças, ver “História de uma abelha”; sinceramente, na altura achei o filme muito decepcionante, MAS….ele abordava  algo muito importante, que hoje relembrando acho de facto perturbador: As abelhas desaparecem e o Mundo muda, torna-se cinzento, triste, agonizante.

Porque é preocupante? Porque actualmente está a acontecer o despovoamento total das colmeias domésticas, não se encontrando os cadáveres das abelhas nas proximidades, nem existência de predadores.

Os investigadores e apicultores não sabem exactamente a que se deve esta vaga de extinções; aventuram-se em diversas teorias, como a poluição (uso de pesticidas), radiação transmitida pelas antenas dos telemóveis, que interferem com as antenas das abelhas fazendo-as perder a orientação da colmeia, aos produtos transgénicos através do consumo de pólen de milho, um micróbio novo. Ao certo ignora-se.

Ao certo sabemos somente que é grave, elas são polinizadoras naturais, induzem a formação de frutos e sementes. São produtoras de mel. O próprio Einstein deixou-nos a seguinte frase:
"Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, ao homem apenas restam quatro anos de vida. Não há abelhas, não há polinização, não há plantas, não há animais, não há homem".
Tão simples quanto isso, o impacto do desaparecimento das abelhas no ecossistema será fatal.

Eu adoro quando encontro abelhas e borboletas no nosso jardim, mas esta Primavera tenho constatado uma ausência preocupante. O que podemos fazer para reverter a situação?
Aventurar-nos na criação de abelhas? Eles fizeram-no, e contam aqui como foi.
Ou então, plantar as flores preferidas das abelhas, como: Hibisco-Hibiscus rosa sinensis, Brinco-de-princesa – Fuchsia, Camarão vermelho – Justicia brandejeana,  Candelabro-de-ouro – Pachystachis lutea, Alegria-de-jardim – Salvia splendens, Tajetes – Tajetes patula.

É pouco, não é? O ideal seria voltarmos a ter uma vida mais simples e natural. Nada de melhor me ocorre. E rezar, para que os cientistas solucionem rapidamente este mistério.

Tenha uma óptima semana!